domingo, 30 de dezembro de 2007

arvore genealogica

Minha avó foi barganhada;
O meu avô Euribiades Ferreira, era conhecido como Sr. Neném pedreiro, a minha bisavó Alice , precisou de um pedreiro para construir uma casa então contratou os serviços do meu avô neném pedreiro que cobrou na época 7 mil reis e a mão da minha avó Ordalia no negocio, mas como na época, ela não queria de jeito nenhum casar mas acabou cedendo a negociação casando-se no mesmo ano em 1948.


Um costume ate hoje mantido pela família da minha mãe é a pamonha, chegou época de chuva na região dos patos no município de gurinhatã junta-se toda a família da minha avó Ordalia na fazenda dela para colhermos, catarmos e limparmos o milho para a tradicional pamonha da família Araújo, isso acontece mais nos meses de Janeiro a março. Esse costume tem se mantido com pouca freqüência agora apenas pela minha avó Ordalia e minha mãe Maria Alice, com a morte do meu avô o que era tidoi como tradição foi se perdendo e a família foi se dividindo e cada um foi procurar outros afazeres.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Avaliação

A avaliação da disciplina Folclore Brasileiro foi distribuída da seguinte maneira, totalizando 100 (cem) pontos:

Relatório de Pesquisa de Campo 20 pontos

Árvore Genealógica e tradição de família 20 pontos

Diários de Leitura 10 pontos

Trabalho individual escrito 20 pontos

Freqüência 30 pontos

Na correção do Relatório de Pesquisa serão considerados conteúdo, dedicação, apresentação e pontualidade na entrega. Serão aceitas diferentes estruturas de relatório e três fonte de pesquisa: festa do Congado, feijoada do Terno de Sainha e entrevista com benzedeira, entrevista com uma família de carroceiros. Serão considerados o uso adequado de pontuação e concordâncias nominais e verbais, necessários para a objetividade e clareza de um texto. Foi solicitado ainda que cada estudante localizasse um terno de Congado próximo à sua casa.

Na Árvore Genealógica e Tradições de Família será considerada a inclusão de justificativas plausíveis para a ausência de dados, incluindo datas e locais de origem dos ascendentes, bem como a narrativa de causos, receitas, estórias, costumes, superstições, tradições dentre outras formas de manifestações populares.

Como Freqüência será calculada a nota proporcional à presença do estudante na sala de aula, contada por meio da chamada realizada em sala. Este semestre foram realizadas sete aulas de dois horários cada, totalizando 14 horas/aula de atividades em sala, a carga horária foi complementada com aulas de campo e estudos dirigidos. O estudante que não tem faltas receberá 30 pontos, duas faltas terá 25 pontos, quem teve quatro faltas terá 20 pontos, seis faltas recebrá 12, quem faltou oito aulas terá 5, quem faltou mais de oito faltas é reprovado por frequencia, pois a carga horária da disciplina é 30horas, sendo 25% igual a 7,5.

Os Diários de Leitura pontuados são os que foram postados ou entregues no decorrer das aulas, contribuindo para as discussões e planejamento dessas. Não serão aceitos diários de leitura feitos a posteriori.

O Trabalho individual escrito será recebido até o final do semestre, 25 de janeiro, e deve ser postado no blog. São duas partes de igual valor pontual, 10 pontos cada uma. As análises deverão se aportar nos textos lidos durante o semestre e discutidos em aula, citados na bibliografia ao lado. Para as análise devem ser considerados:

  • modo de transmissão

  • trajeto histórico

  • relação de classes

  • aspectos de dominação e hegemonia

  • resignificação

  • criação e uso.

  1. Na primeira parte o estudante deve analizar comparativamente duas manifestações culturais, sendo uma referente à cultura oral tradicional e outra concernente à cultura popular urbana. Serão aceitas análises de manifestações compostas de diferentes linguagens – dança, música, artes visuais e teatro.

  2. Cada estudante fará uma análise de sua própria inserção no tecido cultural contemporâneo, mostrando peculiaridades e complexidades, considerando as influências de família, a partir de expressões como lazer, trabalho, religião, educação, cuidados com saude, alimentação, mobiliários e costumes cotidianos. Esta análise deve explicitar os tipos de culturas encontradas e suas relações.

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Questionamentos sobre o lugar da cultura tradicional na sociedade moderna

Introdução:
O que percebo no nosso tempo é que o temor e a descrença existam porque não nos vemos inseridos nas tradições, pois nosso foco está nas “questões centrais”. E talvez o desconstruir e questionar existam para que algo novo surja.
Definimos o que é cultura pela nossa experiência e local que ocupamos quando observamo-la.

2- A discussão lationoamericana sobre folclore
Penso que possa existir aqueles que pesquisem e conservem a “tradição”, mas que continuem e a estimem vejo que só a minoria.
Estamos num momento em que o que temos é a cultura popular enunciada por Isabel Aretz, e é uma cultura que se insere na “Era dos descartáveis” vivenciada em nosso sistema capitalista.
Não concordo com o que é posto por Nestor Garcia- Canclini, alguns exemplos são: sobre artesanato; existe muitas pessoas que estão produzindo porém ele acaba sendo vendido em butiques, o folclore é posto nos meios de comunicação, porém vejo que é trabalhado de maneira destorcida, ou seja os valores e a importância se perdem.
Fácil perceber que existe uma discussão conceitual onde cultura depende da visão de quem a denomina.

3- Revisando empiricamente o conceito de folclore
Com as mudanças ocorridas no final do séc. XVIII como se delimitar a cultura popular?
Os símbolos e tradições são utilizados, no nosso cotidiano, sem as mesmas intenções que se tinham, e por isso devemos estudar as tradições refletindo sobre sua inserção e lugar que ocupa.

4- O folclore e a cultura clássica
O folclore e a cultura clássica encontram-se em situação igual e observo que são culturas trabalhadas pela mesma classe, burguesa e intelectual, talvez esse discurso que irei fazer não seja “o meu” e sim o discurso do meio em que vivo, mas acho que a ascensão da cultura de massa e da cultura urbana se de pela falta de criticidade da população, uma população que aceita tudo que lhe é imposto sem muito questionar.

5- O surgimento da cultura popular
Talvez o erro tenha sido em emergir a arte como algo “salvador”.
As outras culturas existentes percebem na cultura popular a separação de classes, uns detém o meio de produção e o restante não o detém.
Nesse tópico já percebemos a utilidade da cultura, algo que seja útil para o entretenimento, sem muito questionar ou nos fazer pensar, mas sim para esquecermos dos nossos problemas cotidianos.

6- O império da cultura de massa
Tenho uma desinquietação em relação à arte como comércio, pois vivo disso, ou seja, tenho que fazer algo que as pessoas se identifiquem, mas me preocupo por pensar que isso não pode ser feito de qualquer maneira, não posso me submeter a fazer qualquer coisa que os agrade, sem pensar nos meus valores e ideais, no que realmente é importante para eu dizer naquele momento, me encaixando numa cultura de massa.

7- O mito da degeneração da cultura
Várias pessoas que trabalham “diretamente com a cultura” querem a sua venda fácil, e o que a população busca é esquecer a vida que os cercam, vejo que isso seja um dos pontos de se ter a arte como passatempo.
A preservação da cultura tradicional é algo que não se pode ter, por todas as mudanças que ocorrem no mundo, mas penso em uma cultura com pessoas mais humanas, que se interessem em contestar o que lhe é imposto.

8- Uma alternativa para a tradição
As expressões culturais nascidas no âmbito industrial chegam a maior parte da população com maior facilidade e rapidez, com vários recursos e sem muitas dificuldades de entendimento.
Questiono sobre o folclore, ele mudou o seu sentido ou a maneira de manifestação, ou talvez os dois? Pois ele não tem a mesma importância e respeito que se tinha.

9- A positividade da cultura de massa
“O que se quer realçar não é, repito, advogar a completa negação do que a cultura de massa traz, ma o que ela sufoca, o que ela chega a impedir de manifestar-se: a memória longa, a pluralidade de vozes que aspiram a inscrever suas histórias, os símbolos coletivos mais estáveis. É o excesso de grotesco e de vulgaridade da cultura de massa contemporânea que irrita; é o desequilíbrio de forças (econômicas, sociais e políticas)...”.
Desculpem-me a cópia, mas acho que aqui está tudo que gostaria de dizer.

10- Por um novo pluralismo cultural
Pode-se perceber que ainda existe uma grande parcela de cultura tradicional, porém para alcançar uma considerável margem da população é, às vezes, tratada com desrespeito, e não só de maneira diferente.
Observo que somos ignorantes culturalmente, pois sei que vivo na alienação cultural, porém não vejo como alcançar o pluralismo, e não sei se isso é possível.