sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Trabalho individual Parte 1

Pesquisando sobre a cultura oral tradicional, me deparei com os mitos e lendas, e resolvi falar sobre os indígenas que são grandes fazedores dessa cultura oral.
No imaginário do índio brasileiro, não há uma presença insólita como o cavalo alado dos gregos ou os castelos encantados do imaginário medieval, o imaginário era uma presença constante, um compartilhar cotidiano que tinha como conseqüência direta a criação de mitos e lendas que constituem o que se denomina de "realismo mágico", que nasceu em uma atmosfera e dimensão sobrenatural, sendo considerado a manifestação mais pura e autêntica do universo americano.
Hoje, para nossa felicidade, percebemos uma resistência organizada por parte de alguns povos indígenas no sentido de preservar a cultura de seus ancestrais. Todos nós, também podemos lhes prestar assistência, principalmente divulgando e prestigiando seu acervo cultural.
Os índios são eternos caçadores de emoção e sem seus mitos e lendas cheios de fantasias e sonhos a serem realizados, a vida deles seria totalmente sem graça.
O mundo através dos mitos e lendas, renasce como uma primavera. O homem é o único herdeiro destas tradições, vivências, ensinamentos e é somente através deles que vencerá seu terror existencial e histórico e, assimilando este aprendizado, se fará merecedor da exuberante e esperançosa primavera que florescerá em seu coração.
Hoje, mais do que nunca, nossas raízes nos levam a indagar sobre as nossas origens. E no caso dos índios, eles passam a conhecer melhor sua cultura através da história vivida ou de suas lendas contadas de geração em geração. Algumas lendas indígenas mostram a transformação de um ser em algo que não existia na época em que vivem, assim como a interpretação de mundo, ou surgimento de elementos fundamentais que compõem a sua natureza.

Sobre a Cultura Urbana penso da seguinte forma: tem a ver com identificação de um grupo de jovens que tenham gostos e práticas em comum, a formação desses diversos grupos são definidos por suas diversas expressões culturais, pensando por esse lado cheguei a conclusão de que o funk carioca é um tipo de cultura urbana.
Considerado uma manifestação cultural estritamente carioca, o funk é mais do que um estilo de música. Reza a história que o funk carioca surgiu quando foi descoberta a possibilidade de usar a bateria eletrônica baseada numa batida funk de Miami e deitar por cima a fala das gangues, a fala do morro. A maioria plena de suas letras falam de dançar, pular, transar, zoar. Isto é, desde seus primórdios o funk no Rio de Janeiro.
Hoje, o funk deixou de ser uma música típica da periferia carioca e está se espalhando rapidamente pelo país. O Rio de Janeiro, nestes últimos anos, tornou-se o segundo produtor de funk do mundo
Começaram a surgir de som, dentre elas se destacam: "A Coisa","O Kakareko" e as duas grandes rivais "Pipo's" e "Furacão - Tornado furioso" que ao se fundirem em meados dos anos de 1990 se tornam a Furacão 2000
, que organizavam bailes dançantes. Os primeiros bailes fechados em clubes da periferia como a : "Paratodos da Pavuna", "Pavunense", "Exentric (Caxias)", entre outros eram feitos com vitrolas hi-fi e as equipes foram, aos poucos, crescendo e comprando equipamentos melhores. Destaque-se também os eventos feitos nos bairros das periferias da capital e região metropolitana que aconteciam a céu aberto, nas ruas, onde as equipes rivais se enfrentavam disputando quem tinha a aparelhagem mais potente, o grupo mais fiel e o melhor DJ. Neste meio surge o DJ Malboro, a lenda dentro desta disputa.
Com o tempo, o funk ganha grande apelo popular e se afirmam como a voz da periferia no tocante às reivindicações populares pelo combate da violência policial nas comunidades pobres dos morros cariocas. As músicas tratavam o cotidiano dos freqüentadores: abordavam a violência e a pobreza das favelas.

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