sábado, 26 de janeiro de 2008

Trabalho individual


Música Caipira
O movimento rural é uma forma de manifestação cultural baseada em usos e costumes populares e regionais, retratando a vida e o pensamento da população do campo e/ou do interior do país.
A música da terra surgiu de uma necessidade da sociedade rural de expressar através de canções, suas venturas e desventuras, alegrias e tristezas, prazeres e dores. Lógico que os temas estão vinculados à sua realidade de vida, seus modos e costumes, bem como a seus princípios éticos, religiosos e morais.
Em muitas citações do século passado, sobre o interior do Brasil, comentava-se sobre diversos tipos de festas musicais típicas, bem como sobre manifestações musicais associadas aos condutores de boiadas ou tropeiros. Essas cantigas e desafios, sempre em tom de alegria, consistiam em interpelações de um boiadeiro para outro e eram uma derivação de dois gêneros tipicamente portugueses.
A cantiga (do latim canticula – cançãozinha), remonta ao século XIII, com acompanhamento de instrumento de cordas, chamado no século XVIII de "poesia cantada", formada de redondilhas ou de versos menores que estas, dividida em estrofes iguais, com andamento melancólico e concentrado. O desafio, sempre representou em Portugal, um gênero musical baseado no canto de improviso e alternativo, com outras pessoas provocando o desafiante, até que se proclamasse o vencedor.
Cidade e campo: duas economias diversas e interdependentes. Nem o homem do campo pode prescindir das modernidades industriais, nem o homem da cidade pode prescindir da lavoura e criação
Com a vinda para as cidades de grande parte da população rural (mais de 60%), em busca de melhores condições de vida é que a música rural brasileira passou por uma reformulação geral, trocando o velho chapéu de palha pelos vistosos chapéus de feltro e pêlo, e a falta de dentes foi substituída por um rosto limpo ou de grandes bigodes ou barbas. Até óculos escuros tornaram os cantores mais sofisticados. E a mudança trouxe em seu bojo, evidentemente, uma grande quantidade de aproveitadores e viajantes, dispostos a fazer fortuna, sem compromisso algum com as raízes.
TELENOVELAS
O folhetim ou narrativas folhetinescas exploram na grande maioria, algumas tensões como o amor proibido e incidentes paralelos que contribuem para aviva-lo , criam interesses e retardam o indispensável “final feliz”.
Tudo começou na França, em 1830, com Émile de Girardin, o inventor do folhetim. Ele queria ampliar o consumo de jornais, junto às classes populares e usou de expedientes que poderiam baratear as publicações.
A evolução do folhetim/romance para romance/folhetim é vista da seguinte maneira: no início, os romances eram fragmentados e adaptados para serem adaptados para o jornal. Depois disso se inverte o processo. Escrevem-se histórias diretamente para o formato folhetim , sendo que mais tarde essas mesmas histórias foram condensadas e transformadas em obras romanescas com o formato de origem.
O radio com as radionovelas e por fim a televisão incorporou esse modelo em suas narrativas e, por mais que tente se desvincular dele por meio de novas roupagens , as evidências dessa origem mantêm-se intactas, é o que vemos na teledramaturgia.
Agora só nos resta a esperar como a internet irá incorporar os folhetins.
Parte II
Todos seres humanas que se relaciona com outros seres humanas na qual formam comunidades e sociedades, exercem influencias em outros seres, principalmente os que estão com a gente dês do inicio de nossa existência, que são os nossos pais.
Eles que nos ensinaram a falar, a andar e até a amar, para mim os meus pais e minha família no geral são os meus maiores mestres, que me ensinaram tudo pelo exemplo, assim descreverei algumas tradições familiares.
Na minha família de origem européia, o nome e a maior forma de dignidade acima de qualquer coisa, “o nome lindo” e preservação da reputação e a honra da família, mas se alguem ficar com “o nome sujo” a família inteira tenta de todas as maneiras reverter essa maneira, porem com a evolução do pensamento essa pessoa não são rejeitadas e nem excluída, e sim lembrada a todo momento o seu erro a cada passo errado.
A alimentação e o elemento maior na tradição de minha família. Todo natal tem o Peru e o cozido de bacalhau e o doce de aletria, o bolinho de bacalhau e constante na mesa da cozinha, e a roupa velha com batatas aos murros nos almoços de domingo.
A religião e a expressão mais diversa, mas sem conflito, de minha família na qual tem católicos, espíritas, evangélicos e ateus, todos se respeitando sem a disputa de religião de mais mérito.
Estas coisas estão tão inseridos no meu ser, que troco que atividade extra para uma reunião familiar, conversas, beber um vinho do porto, andar na praça e jogar uma pelada. Portanto essas expressões serão passadas para os meus filhos de uma maneira natural, e espero que de certa forma isso se mantenha para os meus netos e assim por diante.

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